Almoço de trabalho numa sexta-feira em Copacabana. Nos arredores, alguns japas, bares mais barulhentos, muito calor. Sugeri ao grupo uma opção que tinha experimentado – e gostado -numa noite. Fomos ao Simon Boccanegra, na Rua Aires Saldanha, bem atrás do MIS (Museu da Imagem e do Som), ou do que virá a ser o Museu, cuja obra está parada.

No jantar, tinham me encantado a decoração, a boa música ambiente (jazz e blues), o atendimento bacana e a boa comida. De dia, tudo isso estava lá também, com dois adicionais: a tranquilidade, que caiu como luva para a conversa profissional, e a fórmula executiva, com preços honestos. Pode-se pedir os pratos individualmente ou em combinações entre as sugestões do dia: entrada + prato principal ou prato principal + sobremesa ou… os três!!

Animada, optei pelos itens. E não me arrependi. De entrada, saladinha verde com pão italiano, azeitonas, tomates e muzzarela, bem temperadinha com azeite. Meus amigos apostaram na bruschetta de beringelas e tomates. Depois, fui de filet mignon em cubos com balsâmico e rúcula sobre batatas rústicas fritas. Muito bom! E eles foram de risoto de salmão com limão siciliano e elogiaram. Para finalizar, cremosíssima panna cotta com calda de framboesa para mim e tiramissú, também muito elogiado, para meus acompanhantes.

A decoração é bacana. Cozinha à mostra, equilíbrio de cores, acabamento elegantes, louças e talheres bonitos. Há um lounge agradável na entrada e três adegas belíssimas. Dá vontade de ficar. A casa e batizada como nome da ópera de Verdi e, como o nome indica, privilegia a gastronomia italiana. Oferece mais de 230 rótulos de vinhos, mas escolhemos uma geladíssima Therezópolis Gold.

Fica a dica para um almoço agradável e tranquilo em Copa.

 

O melhor: O ambiente, de ótimo gosto

Pode melhorar: Vale investir num cheirinho gostoso para ambientes